terça-feira, fevereiro 06, 2007

Grandes Manchetes de Amanhã # 8 (2009)

MEL GIBSON FILMA CULTURA DA BATATA


"Falado integralmente em batatês e filmado em luxuriantes batatais da Irlanda e da Polónia, Potato Mind, o novo filme de Mel Gibson, estreou ontem no Festival de Cannes. "

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

isso não interessa nada.
espero é que ganhe aquele prémio de poesia (de que falam na antologia do esquecimento, o blogue).

terça-feira, fevereiro 06, 2007 3:35:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

falava de si, o poeta, mas afinal qual é a importância destes concursos, quaisquer concursos? bah.

já ganhou.

terça-feira, fevereiro 06, 2007 4:30:00 da tarde  
Blogger JMS said...

Quem me dera poder abocanhar os 20 mil, bizantina. Mas, infelizmente, o meu contabilista moral proibe-me terminantemente de aceitar dinheiro sujo. Raios partam os anjos da guarda. Escumalha!

terça-feira, fevereiro 06, 2007 5:26:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ora.

terça-feira, fevereiro 06, 2007 6:39:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ora = quem entende essa recusa? who remembers jorge silva melo?

ora = e se o anjo da guarda se passou? o meu, tão fofo e altruísta, pôs-me no desemprego. se fosse tudo tão linear, porquê esta porcaria dos dilemas, este desconforto, este vomitar por uma palhinha?

terça-feira, fevereiro 06, 2007 6:54:00 da tarde  
Blogger JMS said...

Talvez,talvez. compreendo bem o seu ressentimento em relação ao cabrão do anjo-da-guarda que a pôs no desemprego. em todo o caso, prefiro assim. De qualquer modo, dificilmente se acredita que eles se lembrassem de mim para o prémio, quando lá têm gigantones tão jeitosos como o urbano t. rodrigues ou outro qualquer.

terça-feira, fevereiro 06, 2007 7:28:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

estava a lembrar-me, assim de repente, daquela linha do jorge de sena que diz assim:

inefável é o não dito.

um aperitivo e tanto para o jantar, hem?!

terça-feira, fevereiro 06, 2007 8:17:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

este poema do jorge de sena persegue-me (bem como o livro do calvino), daí ter-me tornado jardineira amadora e chamar-me bizantina. parece que as questões importantes estão já tomadas por gigantones e afins. sendo assim, é bom ser uma bizantina do raio com um anjo da guarda (mais ou menos) cabrão e dizer-lhe que respeito a sua posição sobre a eventualidade do prémio, ou só o prémio ou lá o que é.

eu gosto é dos seus poemas, já sabe.

o poema do sena:

na minha terra, não há terra, há ruas;
mesmo as colinas são de prédios altos
com renda muito mais alta.

na minha terra, não há árvores nem flores.
as flores, tão escassas, dos jardins mudam ao mês,
e a câmara tem máquinas especialíssimas para desenraizar as árvores.

os cânticos das aves - não há cânticos,
mas só canários de 3º andar e papagaios de 5º.
e a música do vento é frio nos pardieiros.

na minha terra, porém, não há pardieiros,
que são todos na pérsia ou na china,
ou em países inefáveis.

a minha terra não é inefável.
a vida na minha terra é que é inefável.
inefável é o que não pode ser dito.


jorge de sena, os paraísos artificiais

terça-feira, fevereiro 06, 2007 8:59:00 da tarde  
Blogger JMS said...

Jorge de Sena rules!

sexta-feira, fevereiro 09, 2007 3:20:00 da manhã  

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