segunda-feira, outubro 09, 2006

Do incêndio do Reichstag ao 11 de Setembro

"Segundo o famoso historiador William Shirer e muitos outros , está estabelecido "para além de qualquer dúvida razoável" que em 27 de Fevereiro de 1933 infiltrou-se no edifício do Reichstag (o parlamento alemão) uma equipa de comandos de Hitler que utilizou combustíveis líquidos para provocar rapidamente um imenso braseiro. Antes de o incêndio estar apagado, Hitler declarou que aquele horror devia ter sido da responsabilidade dos comunistas. Segundo parece, o público alemão acreditou de forma geral que Hitler estava a dizer a verdade; foi aprovada a Lei de Autoridade que deu a Hitler poderes de ditador – e nas eleições gerais alguns dias depois, os nacionais-socialistas cimentaram a sua influência no governo alemão. Os líderes comunistas foram julgados, acusados de participarem numa vasta conspiração para destruir o Reichstag – e, por acréscimo, o próprio povo alemão. Por fim, começou um massacre dos comunistas – que culminou anos depois, na Segunda Guerra Mundial, na guerra da Alemanha contra a União Soviética que matou dez milhões de pessoas ou mais.
[...]
Já passaram mais de setenta anos desde o incêndio do Reichstag, e por isso temos o benefício de uma certa perspectiva histórica. Só passaram pouco mais de dois anos [1] desde o 11 de Setembro, e por isso ainda estamos a acumular parte dessa mesma noção de perspectiva. Apesar disso, podemos ver hoje claramente que a guerra foi desencadeada, primeiro no Afeganistão e depois no Iraque, e que foram os ataques de 11/Set que lhe serviram de justificação. Em 4 de Novembro de 2003, ao falar das últimas baixas americanas no Iraque, o presidente Bush afirmou : "Estamos em guerra, e é essencial que o povo americano não se esqueça das lições de 11 de Setembro de 2001". Isto, apesar do facto de não ter aparecido nenhuma prova crível que ligue o 11/Set ao Iraque. Portanto, encontramos aqui a primeira analogia com o Incêndio do Reichstag: uma campanha para transformar em bode expiatório uma população inteira (neste caso, os islamitas do Médio Oriente) por conta das acções de alguns e, em conjunto com isso, uma agressiva campanha de guerra. Outro paralelo evidente é que houve um encobrimento ou pelo menos uma notável falta de interesse das autoridades e dos media predominantes no acompanhamento das anomalias do 11/Set.

Reparem, por exemplo, no insider trading [2] que foi investigado por Mike Ruppert, Tom Flocco e Kyle Hence. Obviamente, se quiséssemos saber quem foram os verdadeiros responsáveis pelos ataques de 11/Set, seria útil saber quem conseguiu ter conhecimento deles com antecedência. No entanto, como Rupert faz notar no seu s&íacute; web :
Para citar o 60 Minutes de 19 de Setembro, "Algumas fontes dizem à CBS News que na noite anterior ao ataque, soaram campainhas de alarme por negócios fora do vulgar no mercado de acções americano". É difícil de acreditar que não repararam:
que as vendas de acções da UAL deram um salto de 90 vezes (não de 90 por cento) acima do normal entre 6 e 10 de Setembro, e foram 285 vezes mais altas do que a média na quinta-feira anterior ao ataque. [ CBS News, 26/Set).
que as vendas de acções das American Airlines deram um salto de 60 vezes (não de 60 por cento) acima do normal no dia anterior aos ataques. [ CBS News, 26/Set).
que não ocorreram negócios semelhantes em mais nenhuma companhia de aviação
. [ Bloomberg Business Report, o Instituto para o Contraterrorismo (ICT), Herzliyya, Israel citando dados da CBO].

Quanto dinheiro esteve envolvido? Andreas von Bulow, antigo membro do Parlamento alemão responsável pela supervisão dos serviços de informações da Alemanha calculou o montante mundial em 15 mil milhões de dólares, segundo a Tagesspiegel de 13 de Janeiro. Outros especialistas calcularam a quantia em 12 mil milhões...

Nem uma única organização de investigações americana ou estrangeira anunciou quaisquer detenções ou desenvolvimento na investigação destes negócios, que provam à saturação o conhecimento antecipado dos ataques. Isto, apesar de o antigo chefe da aplicação da Comissão de Câmbio e Segurança, William McLucas, ter dito à Bloomberg News que os reguladores "certamente conseguiriam localizar todos os negócios".

[...]

Mas, para além do encobrimento e da utilização política e uso indevido do 11/Set, que provas é que temos de uma verdadeira cumplicidade do governo americano? Como escreveu o colunista da internet David McGowan :
comecemos com o que é talvez a única prova incontroversa, no caso a nossa própria observação, enquanto testemunhas, do que naquele dia se passou em directo na televisão. Dezenas de milhões de pessoas em todo o país testemunharam o que aconteceu, e ficaram com as imagens daquele dia gravadas na memória. Mas o que queremos focar aqui é aquilo que não vimos acontecer naquele dia, porque algumas das evidências mais convincentes residem, de forma bastante estranha, naquilo que ninguém viu acontecer naquele dia. Por exemplo, ninguém viu serem tomadas quaisquer medidas de defesa durante todo o tempo que durou aquele longo espectáculo. Absolutamente nenhumas. Ninguém viu quaisquer jactos no ar para interceptar qualquer dos aviões desviados, embora se conhecesse a sua localização e rotas e tivesse havido mais que tempo para uma reacção militar. Ninguém viu quaisquer jactos no ar para garantir a defesa do espaço aéreo sobre Washington, embora se soubesse que alguns dos aviões desviados se dirigissem naquela direcção, e houvesse interceptadores sentados na pista de descolagem a alguns minutos apenas desses prováveis alvos. E, de forma muito estranha, ninguém viu ou ouviu nenhum pedido dos responsáveis da televisão para uma resposta de qualquer das forças militares, nem nenhuma interrogação sobre porque é que tal resposta ainda não se tinha concretizado. Nada depois do embate na primeira torre do WTC. Nada depois do embate na segunda torre do WTC. Nada durante o longo intervalo angustiante antes de ser atingido o Pentágono. Nem sequer depois do embate contra o Pentágono. Ficámos todos na situação de continuarmos sentados cheios de medo e de assistirmos indefesos enquanto o ataque continuava e o número de mortos aumentava, encorajados a sentirmo-nos impotentes, não só como indivíduos, mas como nação – como se não tivéssemos outra opção senão participar apenas como espectadores passivos, a observar estupefactos a carnificina que se desenrolava.

No entanto, é precisamente na estranha falta de reacção dos militares americanos em 11/Set , que temos a nossa primeira prova da verdadeira cumplicidade do governo americano. Porque como é que os terroristas podiam levar ao fracasso da reacção ao ataque ao Pentágono? Como Bykov & Israel fizeram notar no seu revolucionário artigo "Guilty for 9-11 Bush, Rumsfeld, Meyer" (A Culpa do 11/Set é de Bush, Rumsfeld e Meyer):
Parte do que aconteceu em 11/Set, tal como aviões a embater em edifícios, é fora do vulgar. Mas a
maior parte do que aconteceu, tal como jactos comerciais a desviarem-se das suas rotas,
falhas nas transmissões e possíveis desvios de aviões, são emergências do dia-a-dia... estas
emergências são tratadas de forma rotineira com a eficácia de especialistas baseada em regras claras.
Bykov & Israel continuam argumentando de forma convincente que, dada a natureza hierárquica e dividida da cadeia de comando das forças militares americanas, é impossível que estes procedimentos tivessem falhado tão espectacularmente a não ser que houvesse ordens explícitas, vindas directamente do topo , anulando procedimentos de reacções standard.

O incêndio do Reichstag dá-nos mais uma pista para percebermos como a compreensão dos acontecimentos de 11/Set apontam muito cuidadosamente para o alegado perpetrador do crime. Que tipo de bode expiatório foi atirado para a frente como responsável pelo desastre? Tal como no caso do Incêndio do Reichstag, houve uma precipitação no julgamento feito pelo governo americano e pelos media após a catástrofe: foi imediatamente anunciado que Osama bin Laden e a Al-Qaida eram a única organização com capacidade e hostilidade para uma coisa daquelas. Em poucos dias foram publicados os nomes e as fotos dos alegados terroristas, e afirmou-se que as provas que os relacionavam com a Al-Qaida estavam fora de discussão. No entanto, os detalhes foram aparecendo a custo e lentamente, com ajustes contraditórios e aos soluços. Só agora, dois anos depois, temos uma razoável narrativa completa de fontes oficiais, no que se refere aos alegados mecanismos de organização e actuação dos terroristas. Segundo essa versão, o cérebro Khalid Sheikh Mohammed (sob o olho vigilante de Osama Bin Laden) reuniu uma equipa de terroristas chefiados por Mohammed Atta e Ramzi Binalshibh. Os terroristas foram para os Estados Unidos para aprenderem a pilotar e os fundos foram fornecidos por um financiador chamado Mustafa Ahmad Al-Hiwasi.

Os terroristas, depois de terem sido recrutados para a Al-Qaida, demonstraram o fascinante hábito de realizar reuniões em hotéis elegantes, apenas com alguns dias de intervalo de reuniões contra-terroristas nesses mesmos hotéis, onde estiveram presentes pessoas como os funcionários do FBI Robert Mueller e John O'Neill. Depois dirigiram-se para os EU para aprenderem a pilotar. Ora bem, esses terroristas não eram o tipo de jovens que normalmente conseguissem com facilidade obter vistos para entrar nos EU em condições normais. Desempregados, com instrução incompleta – também sem relações no interior, representam aquele tipo de pessoas (e há milhões ou mesmo milhares de milhões como eles) que não conseguem pura e simplesmente arranjar uma entrada legal nos Estados Unidos. No entanto, apesar das suas ligações bem conhecidas com organizações terroristas nalguns casos, os terroristas vogaram com limpeza por entre o sistema. Alguns dos terroristas aprenderam a pilotar na Florida, onde, segundo o trabalho investigativo do antigo Produtor Executivo da NBC News, Daniel Hopsicker:
os indícios apontam para que a CIA não só tinha conhecimento que milhares de aprendizes de pilotos árabes começavam a invadir os EU para participar em treinos de pilotagem desde 1999, mas na verdade era ela própria quem estava a dirigir essa operação.
Foi montada uma outra célula em San Diego, onde os terroristas Nawaf Alhazmi e Khalid Almihdhar se instalaram em casa do informador do FBI, Abdussattar Shaikh, de que o alegado piloto do voo 77, Hani Hanjour, era visita frequente. Não só é difícil deixar de concluir que os serviços de informações americanos estavam a conspirar passo a passo conjuntamente com os terroristas, mas também é evidente que havia outras importantes organizações de serviços de informações em todo o mundo que conheciam bem os planos para o 11 de Setembro, e que informaram o governo americano , por vezes com grande pormenor, conforme Paul Thompson e Mike Ruppert documentaram.

Há muitas perguntas sem resposta sobre o verdadeiro papel dos terroristas no 11/Set. Como é que os terroristas iludiram a segurança do aeroporto, como é que eles conseguiram embarcar nos aviões sem serem fotografados pelas câmaras de segurança (ou, porque é que essas fotos nunca foram publicadas), como é que foram capazes de fazer voar os aviões com êxito até aos seus destinos apesar de terem tido muito pouco treino directamente relacionado com aviões a jacto Boeing (incluindo as manobras acrobáticas por parte do piloto com menos treino, Hani Hanjour ) e, claro, se eram mesmo eles que estavam nos aviões, todas estas questões se mantêm em aberto e em discussão.

Foram os terroristas do 11/Set os verdadeiros perpetradores dos crimes do 11/Set (independentemente de como poderão ter sido ajudados no seu objectivo destrutivo pelo governo americano) ou na verdade não passaram de bodes expiatórios, actores figurantes num drama em que os verdadeiros perpetradores do crime estavam escondidos por detrás dos bastidores? Isso é uma outra longa história, e não tenho hipóteses de entrar nela por agora, mas há um conjunto cada vez maior de indícios judiciais que indicam que os terroristas possivelmente não conseguiriam causar todos os danos que aconteceram em 11 de Setembro. A analogia com o incêndio do Reichstag também pode ser completada com o seguinte: na minha opinião, os comandos da New World Order foram os verdadeiros incendiários do 11/Set, tal como os apaniguados de Hitler foram os responsáveis que atearam o incêndio em 1933. No meu sí web , e no novo site physics911.org , que recomendo vivamente, podem ler mais sobre este assunto. "

Jerry Russel

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Isto só vem aumentar as perplexidades que já tinha acerca do 11/9. Mas já sei que «sou muito estípido».

quarta-feira, outubro 11, 2006 4:02:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Para ajudar a desmistificar esta mistificação aqui ficam alguns endereços curiosos que aconselho a visitar

http://www.abovetopsecret.com/pages/911_pentagon_757_plane_evidence.html
http://www.911myths.com/html/pentagon.html
http://www.ccdominoes.com/lc/lcg2.html

Mais uns sites e videos do WTC 7, com a torre 7 a arder em muito maior escala do que os "pequenos" incêndios e a apresentar danos estruturais. Por qualquer estranha razão a maior parte dos documentários conspirativos não incluiram estes videos...

http://www.911myths.com/html/wtc7_fire.html
http://www.911myths.com/html/wtc7___silverstein.html
http://www.911myths.com/WTC7_Smoke.avi
http://www.911myths.com/wtc7moresmoke.avi

quinta-feira, outubro 12, 2006 6:39:00 da tarde  
Blogger JMS said...

Vou ler tudo isso, muito conscienciosamente, e depois te direi.

sexta-feira, outubro 13, 2006 2:32:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado, Divina Luz da Sabedoria

sexta-feira, outubro 13, 2006 4:55:00 da tarde  

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