segunda-feira, setembro 11, 2006

ALGUMAS PEQUENAS DÚVIDAS DE 11 DE SETEMBRO

0. Por quê duvidar da versão oficial? Ver aqui.

1. Como é que estruturas em aço, como as Torres 1 e 2 do World Trade Center podem ter desabado à velocidade de um corpo em queda livre, contra tudo o que os cientistas conhecem acerca da resistência e comportamento do aço sob o efeito de temperaturas como as registadas aquando dos incêndios no interior dos dois edifícios?
2. E a que se deveu a inusitada pressa por parte das autoridades americanas em autorizar o envio para a Ásia do aço retirado dos escombros, a fim de ser reciclado, ao mesmo tempo que vedava o trabalho das equipas de investigação no local?
3. Por que é que centenas de testemunhas (entre as quais os bombeiros que operavam no local) referem ter ouvido uma série de explosões no interior das torres nos momentos que antecederam o seu desabamento? (Explosões essas que, de resto, aparecem documentadas em todas as filmagens em vídeo feitas no momento).
4. Mais enigmático ainda: como é que um pequeno incêndio (no piso 11) da Torre 7 do WTC (onde, dado curioso, estavam situadas instalações da CIA e do departamento de investigação criminal do fisco norte-americano) pode ter originado o desabamento (em poucos segundos) de um edifício de aço com 47 andares, sabendo-se que nunca tal coisa aconteceu com edifício nenhum, em incêndios de muito maior duração e intensidade?
5. Por que é a Força Aérea Americana nada fez para interceptar, já não digo os aviões que chocaram com as Torres Gémeas (pois aí talvez a falha se possa explicar pelo factor-surpresa), mas o "Boeing" do Voo 77 que supostamente atingiu o Pentágono? Sabendo-se que essas instalações militares são, pela sua própria natureza e situação geográfica (a 10 milhas de uma base aérea) as mais bem protegidas dos Estados Unidos, e se o ataque às mesmas ocorreu 52 minutos após o ataque à primeira Torre e 35 minutos após a segunda?
6. Por que é que os vestígios do Voo 93 sugerem claramente que o avião foi abatido no ar, motivo pelo qual caiu a pique, tendo os seus destroços ficado disseminados por uma aérea de vários quilómetros em redor da cratera que o mesmo produziu ao atingir o solo? E como é que isso se concilia com a versão oficial, que nos diz que o mesmo caiu na sequência de uma luta travada no interior do cockpit entre os terroristas e alguns passageiros?

Estas são apenas algumas das dúvidas que milhões de americanos têm vindo a colocar em relação à versão oficial sobre os acontecimentos de 11 de Setembro de 2001; e que apesar de escandalosamente ocultadas pelos meios de comunicação social, têm ecoado por milhares de sites na Internet.
Seja qual for a verdade sobre os estranhos acontecimentos do 11 de Setembro, algo que parece desde já absolutamente irrefutável é que as Torres não podiam ter caído como caíram sem que tivessem sido armadilhadas com o tipo de bombas que se utilizam em situações de demolição controlada, a não ser que admitamos que nesse dia as leis da física e da mecânica sofreram uma momentânea suspensão.

Uma pessoa passa os olhos pela blogosfera portuguesa e pasma: quase não há quem ponha em dúvida a versão oficial dos acontecimentos. Já nos Estados Unidos, por exemplo, as pessoas são bastante menos ingénuas, e quase 50 % dos nova-iorquinos acreditam que o governo americano esteve de algum modo envolvido nos ataques, o mesmo pensando 36% da totalidade dos americanos.
Nós por cá continuamos alegremente a acreditar no tranquilizante fairy tale oficial, contra todas as evidências e contra a opinião de respeitáveis membros da comunidade científica. Cinco anos depois do desastre, penso que seria bem altura de começar a procurar informação noutros canais que não a CNN ou o jornal Público.
Quem estiver mais interessado na verdade do que no tranquilizante absurdo veiculado pelos meios de propaganda oficiais, tem apenas que seguir as ligações deste texto e perder algumas horas a ler.
Ora essa, não têm nada que agradecer.

14 Comments:

Blogger Marco Aurélio said...

Acho que os Ianques deviam se lembrar também dos mortos do Vietnã, Iraque, da Nicarágua, e de outras matanças que eles promoveram. Sem falar nos regimes ditatoriais que se instalaram na América Latina com o apóio do Tio Sam. O número de vítimas foi bem mais elevado do que a dos atentados as torres gêmeas. De qualquer jeito sempre os inocentes é que morrem, como no caso do WTC.

Um abraço

Marco Aurélio

segunda-feira, setembro 11, 2006 11:21:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Interessante e engenhoso.
Mas, resta saber, se não foram americanos islamitas que puseram lá os explosivos.
E já agora, quem fez os atentados de Madrid e Londres?

Quanto aos iankies, falam imenso, mas patra a próxima elegem um tipo parecido com o Bush.

E deixem-se de tendenciosismos ingénuos: todos os imperialismos, de todas as latitudes e todos os tempos, fizeram, fazem e farão milhões de vítimas.Quem não constata isto, não passa de um esperançoso idiota.

terça-feira, setembro 12, 2006 4:10:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

É preciso não confundir as coisas. Não embarcar em teorias da conspiração com a facilidade com que alguns embarcam em versões oficiais, não nega a possibilidade dessas teorias terem algum grau de verdade. A questão é outra: Quem? A quem podia interessar um esquema desses que facilmente se estendeu pelo mundo? (Madrid, Londres, etc) Também não podemos esquecer os atentados e as tentativas de atentados anteriores ao 11 de Setembro. Há muita questão por explicar, é certo. Há muitas mentiras, desfeitas a pouco e pouco, na versão oficial. Mas daí a insinuar que tudo aconteceu devido aos gases da Administração Bush... Mário Soares colocou ontem, no Prós & Contras, algumas questões essenciais. A que me parece mais importante, para lá do 11 de Setembro, é esta: quem patrocina os terroristas do fundamentalismo islâmico? Quem lhes vende armas, de onde vem o dinheiro. Acabar com isto implica acbar com os paraísos de muitos senhores do mundo, por isso dificilmente algum dia se acabará com isto. É também importante, mais do que lembrar o 11 de Setembro, pensar nos vivos e esclarecer, de uma vez por todas, que nada disto tem que ver com a causa palestiniana. E aí sim temos causa.

terça-feira, setembro 12, 2006 10:27:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Não é nada fácil, Henrique, embarcar em teorias da conspiração, pois a hipótese de que a administração americana terá sido responsável (ou pelo menos cúmplice) pelos atentados é de tal modo chocante e inverosímil - apontando para um grau de maquiavelismo igualado apenas pelo do regime nazi - que uma pessoa pensa de imediato: impossível.
No entanto, há uma pedra no meio do caminho da versão oficial, uma pedra gigantesca, com 100 andares de altura, que é igualmente impossível ignorar: as torres só podiam ter caído àquela velocidade se fossem implodidas. Eu percebo muito pouco de Física; mas percebo o suficiente para compreender que só qiando não existe resistência é que um corpo em queda se desloca à velocidade a que caíram as torres. Se o colpaso das mesmas se tivesse devido à queda de uns pisos sobre os outros (como reza a versão oficial), a torre não teria caído em 10 segundos; teria levado, segundo a ciência, dez vezes mais tempo.
Além de que nenhum incêndio, segundo a ciência, poderia ter danificado de tal forma a estrutura em aço das torres que elas abatessem, e muito menos daquela maneira.
E se as torres nao podem senão ter sido implodidas, isso significa que nada é o que parece nesta história, e isso permite-nos pôr em dúvida tudo o resto.
Pois a verdade é que as estranhezas,impossibilidades e absurdos da versão oficial não se ficam por aqui: há dezenas de indícios que nos sugerem que esta história está muito mal contada, que é IMPOSSÍVEL que tenha sido assim.
Talvez nunca venhamos a saber exactamente o que aconteceu, mas isso não é motivo para engolir sem mais uma versão que não tem pés nem cabeça.
JMS

terça-feira, setembro 12, 2006 1:16:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sem descartar qualquer possibilidade, parece-me plausível, mediante os conhecimentos de física que tenho - são alguns! -, que o aço, quando aquecido e submetido a uma elevadíssima pressão, possa colidir.

a torre 7, bem essa...

terça-feira, setembro 12, 2006 9:10:00 da tarde  
Blogger JMS said...

Anonymous, à sua atenção:

As an exercise let's set aside all of the evidence about the actual severity of the Twin Towers' fires, and imagine that the fires were incredibly intense and widespread. Let's imagine that the jets were full tankers and spilled 80,000 gallons of fuel into each tower. Let's imagine that there was a strong wind giving the fires plenty of air. Let's imagine that the the fires engulfed over 10 floors in each tower, saturating the capacity of the steel buildings to draw away the heat. Let's imagine the fires burned intensely for hours, completely gutting several stories of each tower. Would that cause them to collapse? Not according to people who have studied steel structures subjected to such stresses. The following passage is from Appendix A of FEMA's World Trade Center Building Performance Study.

"In the mid-1990s British Steel and the Building Research Establishment performed a series of six experiments at Cardington to investigate the behavior of steel frame buildings. These experiments were conducted in a simulated, eight-story building. Secondary steel beams were not protected. Despite the temperature of the steel beams reaching 800-900º C (1,500-1,700º F) in three of the tests (well above the traditionally assumed critical temperature of 600º C (1,100º F), no collapse was observed in any of the six experiments). "

At temperatures above 800º C structural steel loses 90 percent of its strength. Yet even when steel structures are heated to those temperatures, they never disintegrate into piles of rubble, as did the Twin Towers and Building 7. Why couldn't such dramatic reductions in the strength of the steel precipitate such total collapse events?

1 High-rise buildings are over-engineered to have strength many times greater than would needed to survive the most extreme conditions anticipated. It may take well over a ten-fold reduction in strength to cause a structural failure.
2.If a steel structure does experience a collapse due to extreme temperatures, the collapse tends to remain localized to the area that experienced the high temperatures.
3. The kind of low-carbon steel used in buildings and automobiles bends rather than shatters. If part of a structure is compromised by extreme temperatures, it may bend in that region, conceivably causing a large part of the structure to sag or even topple. However, there is no example of a steel structure crumbling into many pieces because of any combination of structural damage and heating, outside of the alleged cases of the Twin Towers and Building 7.

www.911research.wtc7.net/wtc/analysis/fires/steel.html

terça-feira, setembro 12, 2006 10:50:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro anónimo dos conhecimentos de física: a questão não é se o edifício pode ou não aluir mediante a exposição a altas temperaturas, mas a forma como ele desaba. Nota: eu também sei alguma física se bem que não seja especialista em estruturas e confesso que tenho menos certezas.

quarta-feira, setembro 13, 2006 12:40:00 da manhã  
Blogger paulo said...

Esta tese é inverosímil. O deve e o haver de uma operação dessas seria ruinoso, no presente e no futuro, para a América. Seria infamante. E seria impossível de ocultar.
Se as administração teve responsabilidades? Teve, senão o 11 de Setembro não teria existido. Quais? Umas relevam de más companhias herdadas de outros contextos geo-políticos (guerra fria). Outras, de más companhias no actual contexto geo-político, centrado no petróleo. Outras ainda da incapacidade de anular o argumento que o conflito israelo-árabe fornece ao islão radical. E tudo coberto com a incompetência em garantir a própria segurança.
A quem interessa esta confusão? Primeiro ao “mercado”, claro: aos vendedores de papel e de filmes do bruce willis; aos entertainers televisivos do pagode; aos vendilhões de pins e outros gadjets políticos. E, evidentemente, ao islão radical. A quem interessa que se esclareça? À América e a todos nós.
E a rtp? Por que é que a rtp passou o documentário sem contradita? É isto jornalismo? Fico à espera dos próximos capítulos: um sobre as pequenas dúvidas do Holocausto e outro sobre as do Gulag. Outro sobre os sábios de sião. E ainda um sobre as virtudes do marcelo caetano. Sem contradita, claro.

sexta-feira, setembro 15, 2006 12:23:00 da manhã  
Blogger JMS said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

sexta-feira, setembro 15, 2006 2:47:00 da tarde  
Blogger JMS said...

Paulo.

Receio bem que a situação seja mais grave do que você imagina. Há quem defenda que a responsabilidade dos líderes americanos no 11 de setembro se limita à imprevidência ou à negligência com que terão encarado certos avisos da CIA, ou à frequentação de más companhias (Bin Laden e etc.), a tese de que os aliados de ontem se transformam em inimigos.
Nada me daria mais prazer do que acreditar na incompetência da administração americana. Infelizmente, as evidências para muito mais do que isso. Apontam, no mínimo, para cumplicidade activa com os terroristas, que teriam servido como "idiotas úteis" para os fins da plutocracia americana. Se não, como se explicam tantas falhas, por que é que nenhum dos pilotos dos 4 aviões se lembrou de introduzir o código de 4 dígitos usado para avisar terra que um avião está a ser alvo de um ataque? Que é feito das 4 caixas negras? Como é que é possível que um avião se desvie da sua rota, ande no ar durante uma hora, sem que ninguém se lembre de enviar um F16 para lhe fazer companhia? Como é que um desses aviões se abate sobre o Pentágono, numa altura em que já ninguém duvidava que a América estava sobre ataque, pois haviam transcorrido 50 minutos sobre o 1º ataque e 30 sobre o segundo? Por que é que não foi activada nenhuma das medidas de segurança estabelecidas para este tipo de ameaças? COMO É QUE TUDO PODE TER FALHADO? E, mesmo que acreditemos na "normalidade" dessas falhas de segurança no país mais rico e poderoso do mundo, por que é que ninguém foi acusado, ninguém foi despedido, despromovido, censurado?
E isto é apenas uma pequena parte das dúvidas que todo este caso levanta, como perceberás se quiseres procurar informação.
"Loose Change" não é o sítio certo para nos informarmos, pois está cheio de informações erróneas e de especulações infundamentadas. mas 1/3 das questões que eles propõem são iniludíveis.

Quanto ao contraditório na RTP, deves estar a brincar...Não andará a RTP a divulgar há 5 aNOS, sem contraditório nenhum, a versão bushista? Querias que na única vez em que divulgam a versão contrária encarregassem a locução ao gen. loureiro dos santos ou ao n. rogeiro?
Quanto às insinuações sobre holocausto, gulague, etc, são tão torpes e desonestas, que prefiro não comentar. Digo-lhe apenas que, ao contrário do 11 de Setembro, o holocausto e o gulag foram já alvo de milhares de investigações, há centenas de livros publicados sobre o assunto, poucas luras ficaram por explorar, pelo que todos sabemos bastante bem o que aconteceu nos regimes nazi e soviético. Já SOBRE 11 DE SETEMBRO, NÃO SABEMOS NADA!
Está a perceber a diferença, não está, Paulo?

sexta-feira, setembro 15, 2006 2:52:00 da tarde  
Blogger paulo said...

JMS
Convicto, o tom da tua resposta. Com a convicção agressiva do converso.
Quanto à tese da ferida auto infligida.
A informação a que tive acesso (http://www.loosechangeguide.com/LooseChangeGuide.html, http://www.911research.wtc7.net, http://www.loosechange.org, http://www.st911.org/, http://www.popularmechanics.com/science/defense/1227842.html, http://www.911myths.com/, sítios pró e contra a conspiração) não me convence que a “versão oficial” seja forjada. Para mim o 11 de Setembro continua a ser um ataque do terrorismo islâmico radical à ideia de Ocidente: cruzado, infiel, imoral, decadente e o resto. Não ignorando que a actuação de muitos suscita dúvidas. Que é preciso que se esclareçam, e que as investigações se concluam.
A tese da conspiração seduz como a teoria da caverna e das sombras, nada é o que parece, e tem a retórica atraente e labiríntica dos tratados herméticos. Seduz, evidentemente, mais depressa os que já queriam ser seduzidos.
Apesar disso, deve ser levada em conta. Porque todas as perguntas são permitidas em sociedades sem mordaça nem burqa. Incluindo: quem ganha em fazê-las? e o que é que ganha? e quais as motivações? económicas? políticas? propaganda? E qual é o seu público-alvo? Do lado do alvo é irreprimível a satisfação ideológica de alguns. E isso não tem mal. E todos podem persuadir-se e pregar aos demais. É preciso é que ninguém se zangue.

Quanto à rtp, isto é, quanto ás insinuações, as frases finais tinham uma intenção irónica. A ironia consiste em dizer o contrário do que se quer dizer para ridicularizar, não para enganar. E, portanto, também não há torpeza. Não me movem intenções desonestas ou torpes, muito menos para visitar os sítios dos outros.

sexta-feira, setembro 15, 2006 8:15:00 da tarde  
Blogger JMS said...

Fosga-se, não percebo como conseguiste visitar esses sites todos e não sair de lá com a ideia de que esta história do 11/9 cheirava mal por todos os poros! O.k., és um tipo difícil de convencer e detestas fundamentalistas islâmicos (o que eu compreendo perfeitamente, pois o grau do meu ódio por esses atrasados mentais ronda os 20, numa escala de 0 a 5), mas isso não devia impedir-te de olhar para os factos, nem devia fazer com que te agarrasses ao wishful thinking da versão oficial. Até porque, repara, essa versão já começa a ser posta em dúvida por muita gente; e gente que não está propriamente conotada com a esquerda: senadores, ex-chefes da CIA, actores, jornalistas, etc., etc. Achas que estão todos feitos com os da Al-Qaeda? Que detestam também os valores ocidentais? Que serão todos lunáticos das teorias da conspiração?
Enfim, se queres acreditar nisso, se gostas de consensos mal-amanhados e te sentes desconfortável com a dissenção (vês como é fácil fazer insinuações?), nao sou quem te vai censurar: cada um arranja-se como pode para dormir melhor.
Claro que a tese da conspiração não é, ao contrário do que dizes, "sedutora"; pelo contrário, é bem desassossegante e aflitiva. Sedutora, isso sim, é a versão oficial, já que traça uma gorda linha divisória entre o Mal e o o Bem, permitindo aos crentes optar confortavelmente pelo lado certo; o qual, ainda por cima (oh, feliz coincidência!) é o nosso!. Se a tese da conspiração fosse assim tão sedutora, a dissenção não precisaria de circular nas "cavernas" da net, antes andaria à luz do dia e circularia em todos os jornais e noticiários televisivos; e Bush, obviamenbte, nunca teria sido reeleito.

Por fim, desculpa que to diga, continuas com insinuações torpes: como é que podes perguntar a quem é que interessa questionar a versão oficial, e quais as motivaçoes de quem o faz? A resposta parece-me óbvia: interessa a quem quer saber a verdade; e será que o amor pela verdade já não é motivação suficiente?

sábado, setembro 16, 2006 12:19:00 da manhã  
Blogger paulo said...

JMS
Começaste bem. Fosga-se é o ponto alto do teu comentário. Daí prá frente foi sempre pra baixo. Com senadores, chefes da CIA, Hollywood e não sei que mais: não lhes dou o crédito que tu dás.
Sobre os que refutam a conspiração – dizes nada. Sobre as motivações deste circo que montaram na nossa frente – nada. Basta-te que existam perguntas. Pois. Mas nem sempre se pergunta por amor à verdade; muitas vezes pergunta-se para instalar à mentira e à confusão.
Estás tão ocupado a ouvir-te que não ouves o que os outros dizem:
Eu não questiono que se ponha em causa a “versão oficial”. Pelo contrário, eu afirmo que tenho dúvidas sobre partes dessa versão, nos dois comentários. Eu afirmo que deve ser investigada (como vem sendo feito pela justiça americana, desde o início). E afirmo que considero que foi o Terror islâmico radical o responsável pelo ataque. E afirmo que esta tese da conspiração, e as motivações, nos termos em que está posta, não esclarece – confunde (vide, por exemplo, as motivações em http://www.911research.wtc7.net/question.html, ou o disclaimer em http://www.loosechange911.com/index_main.html). Afirmo que é preciso saber mais sobre estas inquisições e os seus inquisidores.
A questão ideológica aqui não pode ser linha de meio campo nem saco de argumentos. Quem desconfia da conspiração é de direita e serve bush? E quem acredita é de esquerda e serve o Terror? Não. De resto, falo por mim. Tento conhecer os dois lados. Questiono a cortina de fumo das teses e anti-teses da conspiração. Porque uma tem 1000 sumidades na montra a dizer que sim e a outra tem 1000 a dizer que não. Amor à verdade? Cidadania responsável? Não chega. Há quem, por amor à verdade, acredite nos astros. E quem, pela cidadania responsável, proíba casamento entre homosexuais. Para não falar em fatwas e excisões de outros mundos.
Quanto à torpeza, repetes tantas vezes a palavra que dela só restam letras.

sábado, setembro 16, 2006 5:36:00 da tarde  
Blogger JMS said...

Paulo

Nem imaginas a felicidade que sinto ao saber que encontraste um ponto alto no meu comentário. E, menos para retribuir o cumprimento do que por sentido de justiça, devo dizer que o teu comentário também tem um ponto alto, que é o tom civilizado com que discutes as coisas. Mas, infelizmente, estragas essa elevação com a enxurrada de imprecisões e interpretações erróneas que a acompanham.
1. Eu não dou mais crédito aos chefes da cia e aos senadores do que tu; mas não acredito que eles ousassem utilizar os acontecimentos do 11/9 para fazer politiquice, assim como não acredito que eles cometessem a estupidez de passar por "anti-americanos" à luz dos projectores mediáticos se não sentissem que de facto está história está muito mal contada.
2. Ninguém refutou, que eu saiba, as teses das teorias da conspiração; ou pelo menos ninguém as refutou de uma forma credível, isto é, científica. A comissão do 11/9 limitou-se a ratificar a tese oficial e a negar (o que é diferente de refutar, como sabes)as teses contrárias. Investigar propriamente, nada.
3. Não me basta que existam perguntas; basta-me , isso sim, que essas perguntas sejam sólidas e bem fundamentadas. E uma vez que as dúvidas levantadas são, ou pelo menos assim me parecem, bastante pertinentes, creio que caberia às autoridades americanas responder-lhes. Não o fizeram, ao contrãrio do que tu dizes.
4. Pois não é verdade que isso tenha "vindo a ser feito pela justiça americana, desde o início". Muito pelo contrário: tudo indicia que a investigação independente foi, desde o início, bloqueada.
5. "Há quem, por amor à verdade, acredite nos astros". Amor à verdade? Achas mesmo?
6. Não acho que alguém possa legitimamente escudar-se na "cidadania responsável" (seja lá isso o que for) para proibir casamentos de homossexuais. Esse chavão pode ser utilizado, quando muito, para camuflar preconceitos atávicos.

sábado, setembro 16, 2006 7:26:00 da tarde  

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