Nos 110 anos do nascimento de Durruti
Dez boas razões para se dizer anarquista
1. O anarquismo é a única ideologia genuinamente libertária. Quem quer que considere que a liberdade é o mais alto valor político, não pode senão escolher o anarquismo. Só o anarquismo garante 100% de eficácia em termos de liberdade, tudo o resto são engodos e paliativos.
2. É muito mais poético e gratificante estar do lado dos vencidos da História do que pertencer à horda dos vencedores. Os vencedores cheiram a sangue e a intriga, já que se alimentam sobretudo de carne, mesmo quando se querem macrobióticos.
3. Dizendo-se anarquista, uma pessoa tem uma óptima desculpa para não perder tempo com actos eleitorais,
4. e uma excelente justificação para ser pobre.
5. O anarquismo é a única ideologia que defende os direitos e as liberdades do indivíduo contra os do grupo (sem contudo negar que a sociedade exista, como o pretendem os neo-liberais);
6. e o lazer contra o trabalho; a frugalidade contra a miséria; a ética contra a economia; a vida, enfim, contra o consumo da vida.
7. Análises efectuadas em laboratórios aragoneses demonstraram que o messianismo anarquista é muito mais justo, credível e inteligente do que os da concorrência (cristianismo ou leninismo, por exemplo); e se a sua implantação no mercado é hoje ínfima, isso deve-se apenas à bombástica mas desastrada campanha de marketing com que o produto foi lançado (em finais do século XIX) e a certas manobras soezes das multinacionais concorrentes.
8. O anarquismo concede (gratuitamente) ao seu simpatizante ou filiado a integração numa vasta e romântica tradição de boas causas (ecologia, pacifismo, anti-racismo, anti-homofobia, feminismo, anti-capitalismo, you name it), proporcionando-lhe com isso a sensação (reconfortante ou deprimente, conforme a pessoa) de estar na vanguarda do espírito.
9. Se compararmos os simpatizantes do anarquismo (E. Jünger, S. Weill, S. Dagerman, C. Rochefort, por exemplo) com os dos seus adversários políticos (de Neruda-Aragon a Popper-Pound, por exemplo) facilmente verificamos que os primeiros são não apenas mais altos, mas também mais talentosos; donde se conclui que o anarquismo favorece ambas as qualidades,
10. e que ser anarquista é muito mais cool do que ser outra coisa qualquer (excepto, talvez, um budista no Alaska).
1. O anarquismo é a única ideologia genuinamente libertária. Quem quer que considere que a liberdade é o mais alto valor político, não pode senão escolher o anarquismo. Só o anarquismo garante 100% de eficácia em termos de liberdade, tudo o resto são engodos e paliativos.
2. É muito mais poético e gratificante estar do lado dos vencidos da História do que pertencer à horda dos vencedores. Os vencedores cheiram a sangue e a intriga, já que se alimentam sobretudo de carne, mesmo quando se querem macrobióticos.
3. Dizendo-se anarquista, uma pessoa tem uma óptima desculpa para não perder tempo com actos eleitorais,
4. e uma excelente justificação para ser pobre.
5. O anarquismo é a única ideologia que defende os direitos e as liberdades do indivíduo contra os do grupo (sem contudo negar que a sociedade exista, como o pretendem os neo-liberais);
6. e o lazer contra o trabalho; a frugalidade contra a miséria; a ética contra a economia; a vida, enfim, contra o consumo da vida.
7. Análises efectuadas em laboratórios aragoneses demonstraram que o messianismo anarquista é muito mais justo, credível e inteligente do que os da concorrência (cristianismo ou leninismo, por exemplo); e se a sua implantação no mercado é hoje ínfima, isso deve-se apenas à bombástica mas desastrada campanha de marketing com que o produto foi lançado (em finais do século XIX) e a certas manobras soezes das multinacionais concorrentes.
8. O anarquismo concede (gratuitamente) ao seu simpatizante ou filiado a integração numa vasta e romântica tradição de boas causas (ecologia, pacifismo, anti-racismo, anti-homofobia, feminismo, anti-capitalismo, you name it), proporcionando-lhe com isso a sensação (reconfortante ou deprimente, conforme a pessoa) de estar na vanguarda do espírito.
9. Se compararmos os simpatizantes do anarquismo (E. Jünger, S. Weill, S. Dagerman, C. Rochefort, por exemplo) com os dos seus adversários políticos (de Neruda-Aragon a Popper-Pound, por exemplo) facilmente verificamos que os primeiros são não apenas mais altos, mas também mais talentosos; donde se conclui que o anarquismo favorece ambas as qualidades,
10. e que ser anarquista é muito mais cool do que ser outra coisa qualquer (excepto, talvez, um budista no Alaska).
9 Comments:
:D
10? 10 não é primo! podias ter apontado pelo menos mais uma...
Pensei que neste blog havia gajas nuas mas afinal esta loca não é muito infecta
Sinto que finalmente descobri o verdadeiro rumo a seguir na minha vida. Obrigado pelos sábios ensinamentos.
Obrigado,não. Manda mas é o cheque. São 350 euros. Que isto de iluminar o caminho aos parvos para o pó da morte, como diria o poeta, dá muito gasto de energia.
Isto é uma casa de respeito, cadáver, não é nenhuma oficina de reparação de automóveis.
mas quem é que disse que uma oficina de automóveis...!?
e assim nos libertávamos finalmente desta malfadada ansiedade com o status social.
Magnífico! Subscrevo e assino :)
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